À
semelhança do ano dois mil e catorze, este ano repitiu-se a maesma “tragédia”:
a
falta de chuva.
Devido
ao mau ano agrícola, não houve festival do milho nas barrragens.
Vê-se
triteza nos olhos dos cao-verdianos. No entanto, a falta da “bendita água”
representa a fome, a seca e o desastre para o país.
Tendo em conta a falta do
milho este ano ao contrário dos anos anteriores, o primeiro de Novembro,
representa um dia de passeio e de convívio para as famílias.
A famosa barragem do
Orgãos se encontra”deserta” e o movimento das pessoas nas ruas é muito lenta.
Há quem não se tinha resistido em ficar em casa, na esperança de encontrar o
milagroso milho para saborear.
Cabo Verde se encontra numa
fase lastimável e a prova disso é este dia um de Novembro, em que não há milho
para”contar história”, salienta Arlindo Teixeira.
O supracitado acrescenta
ainda que, estamos numa fase muito triste: “Para mim estamos a pagar pelo
castigo, é aqui na terra o inferno” para todos, salienta.
Os olhos dos
cabo-verdianos, representa claramente a tristeza por que o país está a passar.
Os campos já não têm mais nada, na não ser terra seca, para desanimar o povo.
A morte de animais, a
falta de pastos, a falta de água, a subida generalizada dos preços dos produtos
são as consequências do mau ano agrícola.
Como a esperança é sempre
a última que morre, há quem, ainda acredita que no mês de Novembro, vai chover,
e que pelo menos, haverá água e pastos para animais.
O milho desde sempre foi
a raíz da cultura cabo-verdiana. É do milho que muitas pessoas se alimentam e é
dele que se extrai a força dos homens
cabo-verdianos.
“Não consigo ver Cabo
Verde sem a chuva, quando é assim o meu pensamento retorna logo ao ano da miséria(1947)”,
destaca Joana Pereira agricultores.
É este o dilema que Cabo
Verde vem enfrentando neste mau ano agrícola, o povo procura não questionar nem
atribuir culpa a natureza. Respira ar
de esperança de que o próximo ano agrícola seja bem melhor.
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