sexta-feira, 30 de junho de 2017

Jose Luiz Tavares, lanca"obra contrabando de cizas"




Jose Luiz Tavares, e o autor de mais "obra contrabando de cizas". A biblioteca Nacionalo e o local onde aconteceu a cerimonia.O lançamento deste que é o sétimo livro do premiado autor, José Luís Tavares, acontece por ocasião dos seus 50 anos.




“Contrabando de Cinzas” , contem  300 páginas, este que e uma “revisitação e súmula da sua poesia édita e inédita”, segundo o autor, exceptuando aquela escrita para neo-leitores jovens e adultos, e a que está escrita em língua cabo-verdiana.

Segundo a fonte : Sapo.cv, José Luís Tavares nasceu em Tarrafal (Chão Bom), em 1967. Figura-se hoje como um dos nomes da nova literatura nacional, sendo a sua poesia reconhecida em vários países.


O autorJá  recebeu vários prémios nomeadamente em Portugal, Espanha, Brasil e Cabo Verde. Em 2011 foi premiado pela terceira vez consecutiva com o prémio Literatura para todos, promovido pelo Ministério da Educação do Brasil, com a obra “Arca do Banzé”.

segunda-feira, 26 de junho de 2017

Cidade Velha, elevação a Património Mundial da Humanidade.



O Ministério da Cultura e das Industrias Criativas,através do instituto do Património Cultural, tem preparado um leque de actividades nesta segunda feira , 26 de Junho, ocasião pela qual a Cidade Velha comemora 8ª aniversário da elevação a Património Mundial da Humanidade.

Resultado de imagem para imagens sobre cidade velhaA camara Municipal da Ribeira Grande Santiago, a Paróquia de Cidade Velha e as Associações Comunitárias, organizam um conjunto de atividades, com vista á comunidade estudantil, universitária em geral.

Estórias e memórias, tesouros humanos vivos, jogos tradicionais, educação patrimonial na praça pilourinho, palestras sobre os desafios da gestão dos oito anos da classificaçaõ da Cidade Velha e dos seus monumentos, feira de artesanato, degustação de produtos típicos, são algumas das atividades registrada na programação preparadas para celebrar e comemorar esta magnifica data, a Património Mundial da Humanidade. 

“O reconhecimento da importância histórica da Cidade Velha pela UNESCO tem contribuído para uma maior visibilidade deste sítio por um lado, e por outro a uma maior conscientização sobre a necessidade de salvaguardar o legado existente em benefício das gerações presente e futura”.

Abrão Vicente, Ministro da Cultura e das Indústrias Criativas, é o presidente da cerimória em comemoração ao dia. A cerimónio terá lugar no Largo do Pilourinho.

sábado, 24 de junho de 2017

"Colá San Jon", uma Cultura que vem na alma dos Cidãos



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A festa de S. João Baptista, ou do "colá San Jon", é celebrada anualmente a 24 de é uma das principais festas populares nas ilhas de Barlavento – Santo Antão, S. Vicente, S. Nicolau e Boa Vista – e na Brava. Nas ilhas de barlavento, esta festa tem as mesmas características. Já na ilha da  Brava esta festa já possui características distintas e originais.

Em S. Vicente a festa decorre na Ribeira de Julião, localidade que situa-se a poucos quilómetros da cidade do Mindelo.
Acompanhada da missa, comeres, beberes e dança, barrulho de tambores e de apitos. A dança é denominada colá San Jon, sobretudo praticada entre mulheres mas também entre homens e mulheres. 

Os tambores, cuja forma são de origem portuguesa, são tocados com baguetes, produzindo um ritmo sincopado nitidamente africano. Tambores e apitos dirigem as dançarinas, que aceleram as umbigadas consoante o toque.

A festa de São João Batista é uma festa, onde na maioria das ilhas há o tradicional saltar da fogueira, eventualmente recordando o imemorial culto do fogo, e os fogos de artifício, praticada também em Portugal associada à celebração do dia do Santo, na noite de véspera.

“O Nhô San Djôm (“Senhor S. João”) da ilha Brava, não possui a umbigada característica das ilhas de barlavento. As coladeiras fazem os balanceios do "colá San Jôm", mas apenas colam, isto é, cantam ao desafio numa espécie, às vezes, de louvor e outras, fazendo lembrar a curcutiçan da ilha do Fogo, tipificada pela cantadeira Ana Procópio.

sexta-feira, 23 de junho de 2017

Revista “Sempre Viva” apresentada em São Nicolau

Revista “Sempre Viva” apresentada em São Nicolau

A Biblioteca Municipal da cidade de Ribeira Brava acolhe, neste dia 26 de junho, a cerimônia de lançamento da 13ª edição da revista “Sempre Viva”.

Um evento que vai ser prestigiado pelo edil Pedro Morais bisneto de dois dos heroicos sanicolauenses que, nos século XIX e XX aventuraram-se na pesca da baleia, como se pode ler  no “Destino Cá Dentro”, uma das rubricas dessa publicação.

Constam ainda dessa apresentação momentos musicais, além de uma conferência proferida pelo historiador  Brito Semedo sobre o percurso histórico das revistas no nosso país. E, para fechar, uma conversa entre a diretora da Sempre Viva, Maria Ressurreição Graça, com uma “lenda” de São Nicolau, o tamboreiro Zé D’Tia.

Mas antes disso, foi a vez da ilha do Sal acolher, nesta quinta-feira, o lançamento da revista feito em momentos distintos e nessas duas ilhas “irmãs”. Aliás a ilha do aeroporto foi outra retratada nesta edição da “Sempre Viva” que traz na capa o empresário salense Patone. Isso além da rubrica “ Conhecer Sempre” que fala da a Capela de Nossa Senhora de Fátima.

A revista Sempre Viva começou a ser publicada pela pela EME Marketing e Eventos em 2015 e actualmente está sendo vendida pelo preço de 200 escudos.

Fonte: A nação

Pano de Terra a Tradição na Arte

Pano de terra é uma faixa pequena, que detém de uma longa história. Este tecido típico é feito artesanalmente em teares manuais fazendo cada peça única em seu estilo cor e formato.
Tradicional das ilhas de Santiago, Fogo e Brava, este tecido foi nos séc XVI e XVII, uma moeda de troca no comercio da Costa Africana, transformada a economia do país.
 
Para a maioria dos Cabo Verdianos e não só este tecido típico, antigamente representava o símbolo da cultura e a riqueza dos povos. Para os que não tinham esta riqueza consideravam-se pessoas pobres e muitas vezes emprestavam aos que tinham, pois alimentava de um gosto imenso por este pequeno pano. Portanto para eles este representava o valor enorme.
Existem diferentes tipos de pano de terra, como: Pano de terra arriscado, roça mato, polino, papolino e casca de ovo.

Tota Ribeiro é uma pessoa a quem tem na alma um dos principais valores da Cultura Cabo Verdiana, esta considera-se pobre porque nunca teve pano de terra, mas gosta e ainda gosta muito, mas  pega só emprestado.
Fazia-mos peças de roupas frescas, lindos, tecia-mos panos para amarrar á cintura. 

Tinha uma pessoa a quem vivenciou tudo o surgimento de pano de terra, diz que este tecido é um beleza e riqueza para os Cabo Verdianos, porém agora quase que este tem perdido o seu valor aos poucos., mas "para mim este tecido nunca deixa de ter o seu valor, pois tenho uma faixa que levo comigo até ao fim da minha vida", acrescenta tininha.

Cabo Verde desenvolveu-se uma verdadeira industrial têxtil de fabricação destes panos longos e estreitas. As cores tradicionais era o preto e o branco, no entanto, hoje encontra-se pano de terra de todas as cores.

Em Cabo Verde este tecido chamado de pano de terra era feito em tenda de Tarrafal, e o Sr. Jorge da Rosa em Volta Monte era tecedor do pano de terra.


Pano de terra é um tecido que atualmente inspira a moda Cabo Verdiana, mas no interior de Santiago, este objeto que tem tanta história Nacional, ainda é produzido diariamente de forma manual.
Este pequeno tecido que desde sempre é considerado a matriz da Cultura Cabo Verdiana, ainda hoje é feia, só que esta está a perder o seu valor aos poucos pelo povo das ilhas.

Primeiro - Ministro de Cabo Verde lança primeira pedra do novo Campos da unicv

O Primeiro – Ministro de Cabo Verde, José  Ulisses Correia e Silva lançou a primeira pedra hoje que dá acesso ao novo Campus da Universidade público de Cabo Verde localizado em Palmarejo Grande.

 


Localizado na Cidade da Praia, em Palmarejo Grande, o novo Campus que irá ser construído  nos próximos 3 anos tem a capacidade para acolher 4.890 e 476 professores em 61 salas de aulas, 5 auditórios, oito salas de informática, oito salas de leitura, 34 laboratórios, salão de multiusos com capacidades de 654 lugares, refeitórios biblioteca, dormitórios e espaços desportivos.

O Campu vai ser construído pela construtora estatal chinesa Longxin group e as obras, que possivel arrancar em julho.
Segundo Ulisses Correia e Silva foi financiado pelo Governo da China, o primeiro Ministro declarou ainda que este é o maior projeto apoiado pela cooperação chinesa em 40 anos de relações de Cooperação com Cabo Verde, num valor de 45 milhões de euros deverá estar pronto dentro de 10 anos.


O embaixador da china em Cabo Verde Du Xioaocong considerou que este vai ser um ano de “muita dinâmica” na cooperação entre os dois países.

Dentro de dez anos tiremos um Campus moderno, funcional e ao nível dos Campus Universitários de países mais desenvolvidos, diz o primeiro ministro de Cabo Verde Ulisses Correia e Silva.

terça-feira, 20 de junho de 2017

Visita a Inforpress

Na passada quinta- feira os alunos da Universidade de Cabo verde, do curso de jornalismo, acompanhado do professor Universitário Orlando Tavares, realizaram uma visita á Inforpress, com o objectivo de conhecer melhor o funcionamento do jornalismo online que alí se pratica.


INFORPRESS - É uma Agência Cabo-verdiana de Notícias, oficial, fundada em 1998 e sediada na Cidade da Praia. Foi criada originalmente com o nome de Cabopress, o que manteve até 1998, quando adotou a actual denominação. Às vezes é também referida como "Agência Noticiosa de Cabo Verde", embora esse não seja seu nome oficial. Em 1998 passou-se de Cabopress para inforpress.


sexta-feira, 16 de junho de 2017

Livro - Segurança Publica lançado pela Unicv e UEPA

O auditório da Universidade de Cabo Verde acolheu nesta quarta-feira, 14 de Junho, o lançamento do mais novo livro, este que e fruto de entre as duas instituições de ensino, a UNICV, (Universidade de Cabo Verde e UFPA, (Universidade Federal do Para).

A reitora da Universidade de Cabo Verde, Judite Nascimento, deu ponta pé de saída, dando boas –vindas a esta parceria e ao  pessoal interferido, esta argumenta da parceria com a Universidade Brasileira e fez um historial sobre a cooperação entre as duas instituições e os resultados obtidos.


O professor e Vice- Reitor da UFPA, Gilmar Pereira Silva retratou das experiências vivenciadas pela esta parceria sem deixar de mencionar a importância do diálogo entre estes dois  instituições de ensino. "Estamos aqui para aprender juntos", afirmou referindo-se às obras publicadas em conjunto entre a Uni-CV e a UFPA.




O Professor Doutor Marcelo Galvão, que foi também o primeiro coordenador do Mestrado em Segurança Pública na Uni-CV, e o responsável pela apresentação dos livros que hoje é lançado.


O livro é  uma compilação de seis livros, sendo, quatro desenvolvem-se sob o título geral "Segurança Pública", "Segurança e Defesa", subdividindo-se nos subtítulos: "Gestão, Conflitos, Criminalidade e Tecnologia da Informação". A série reúne artigos de professores, orientando e pesquisadores dos Programas de Pós-Graduação em Segurança Pública da UFPA e da Uni-CV, ressalta o  apresentador da obra.

Porquê se comemora o dia 16 de junho como o dia da criança Africana


O dia 16 de junho é considerado como o Dia da Criança Africana pelos grandes acontecimentos que surgiram nesta data. Em 16 de Junho de 1976 na África do Sul a população de raça negra manifestou-se reclamando os direitos da criança.



Nesta data milhões de estudantes negros da cidade de Soweto, na África do sul, manifestaram-se exigindo o direito a uma melhor educação e aprendizagem das suas línguas maternas em vez do inglês e do Afrikaans que aprendiam nas escolas.


 Contudo, o que pretendiam que fosse uma manifestação pacífica acabou em tragédia, o que causou a morte de vários estudantes e muitas crianças pelo nível de violência existente. Foram dias de guerra e violência o que levou este episódio a ser conhecido conhecido como o “Levante do Soweto”.


Passou assim a ser o dia 16 de junho, o dia da criança africana a partir de 1991. De qualquer das formas, ainda hoje milhões de crianças africanas ainda sofrem, vítimas de "doenças, violência e fome".
Várias palestras e actividades recreativas, culturais e desportivas decorrem em quase todo o país para saudar o 16 de Junho, Dia da Criança Africana.

Para que as crianças tenham uma vida digna e feliz, foi aprovada pela Organização das Nações Unidas (ONU) a "Declaração dos Direitos da Criança” e que, em 1990, se tornou lei internacional.



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